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Fusão Sadia e Perdigão

 

Em 2011 as gigantes do ramo alimentício SADIA e PERDIGÃO sofreram uma fusão autorizada pelo CADE – Conselho Administrativo de Defesa Econômica.

 

O CADE tem que autorizar uma fusão assim para que o mercado não vire um monopólio e as concorrentes fiquem com uma fatia mínima de mercado consumidor para sobreviverem e as gigantes fiquem cada vez mais poderosas.

 

Ocorre que, para fusões como esta serem aprovadas, alguns termos são pré-definidos para garantir que o mercado permaneça competitivo. No caso da Fusão entre a Sadia e Perdigão que criou a empresa BRF, os termos definiam que a marca Perdigão não poderia ser comercializada em pouco mais de 15 tipos de alimentos pelo período de 5 anos.

 

Praticamente a metade dos produtos que não deveriam ser comercializados estavam disponíveis em alguns supermercados contrariando a normativa do CADE.

 

No momento o CADE apura o ocorrido para que possa então, notificar os supermercados e a BRF com a direção de que os produtos sejam retirados de comercialização com a maior brevidade possível e, possivelmente uma multa será cobrada pelo descumprimento das normativas determinadas pelo CADE.

 

As grandes fusões podem ser um ótimo negócio para as organizações que se fundem e, ao mesmo tempo, um péssimo negócio para o comércio em geral pelo desequilíbrio do mercado com estes grandes movimentos empresariais.

 

As fusões, quando feitas dentro dos trâmites legais e normativos, são benéficas para todos e extremamente rentáveis.  

 

Que Deus nos abençoe e nos guarde. 

 

Autor: Gleysson Salles

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