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Marketing, Propaganda e Publicidade

 

Não pretendo com este artigo devagar acerca das definições de marketing, propaganda e publicidade, nem tampouco falar da diferença entre cada um destes termos. Neste artigo vamos conversar um pouco sobre a eficiência e eficácia destas ferramentas e como elas mudaram de algumas décadas pra cá.

 

Há pelo menos 40 anos atrás a ideia de marketing era extremamente fraca, mesmo porque não existia concorrência. Isto quer dizer o seguinte, eu não preciso fazer propaganda de água mineral sendo o único comerciante de água mineral certo? Isso mesmo. Voltando 40 anos no tempo poderíamos ver que as grandes empresas detinham o monopólio da produção, distribuição e revenda de seus produtos e, portanto, não tinham de temer nenhum concorrente. Também não tinham que divulgar e nem dar informações sobre os produtos uma vez que você não teria opção. Ao ir no mercadinho da esquina ou na quitanda, suas opções eram sempre as mesmas.

 

A partir dos anos 80, especialmente no Brasil, o incentivo ao comércio começou a crescer impulsionado pela mudança da moeda. Aqueles que não teriam a coragem de se aventurar no mercado produtor começaram com seus pequenos negócios feitos a partir de casa mesmo. Eram micro empresas familiares que vendiam para seus vizinhos e colegas de trabalho. 90% das vendas eram feitas de porta em porta e, a única propaganda que faziam se limitava a vizinhança mais próxima e os colegas de repartição.

 

Não preciso dizer que isso nem sequer incomodava as grandes empresas que continuavam detendo o monopólio, uma vez que a sociedade (ainda tradicionalista) não ficava muito segura em apostar em novos produtos. Enquanto isso o restante do mundo já vivia a concorrência e a explosão econômica que assolava os grandes países capitalistas, impulsionava a entrada no mercado de diversos novos negócios.

 

Mas no Brasil isso ocorreu a partir da década de 90, na qual as grandes empresas começavam a se incomodar com o barulho feito pelas pequenas empresas com seus produtos inovadores e a ideia de quebrar o tradicionalismo e experimentar o novo. Assim, pouco a pouco as pequenas empresas foram ganhando espaço.

 

Você deve estar imaginando que as pequenas empresas cresceram simplesmente em razão desta competitividade certo? Pois pensou errado. Elas investiam direta e indiretamente na propaganda boca-a-boca. No início, este tipo de publicidade serviu para ganhar os primeiros clientes mas não foi suficiente para trazer os tradicionalistas a experimentarem seus novos produtos. Campanhas de marketing tiveram de ser criadas do zero, ações de publicidade foram construídas com estratégias inovadoras e, pouco a pouco as pequenas empresas se tornaram médias e posteriormente começavam a brigar com as grandes do mercado.

 

É claro que as grandes empresas não iam deixar barato. Primeiramente as gigantes donas do monopólio tentaram comprar as pequenas e, não posso deixar de registrar aqui que muitas se venderam fazendo com que o índice de concorrência caísse drasticamente. Porém, algumas resistiram e impuseram sua vontade.

 

O próximo passo foi uma guerra de marketing, propaganda e publicidade nas rádios e televisões. Todos eram bombardeados, inclusive as crianças e os idosos. Tinha produto pra tudo e, de diversas marcas e valores para que todos pudessem comparar. O nível de criatividade dos propagandistas teve que ser elevado e cada vez mais agências de marketing, propaganda e publicidade nasciam.

 

A concorrência se intensificou tanto que, a partir dos anos 2000 nem na rua mais se podia andar sem ser abordado por um panfleteiro propagandista ou por uma agência que queria saber a sua opinião sobre o próximo capuccino que estavam inventando.

 

Na verdade a própria propaganda foi responsável pela criação de nichos de consumidores. Veja o exemplo do computador. Quando Steve Jobs iniciou a comercialização dos primeiros computadores de uma fabrica em sua garagem, a primeira barreira que teve de transpor foi a incredulidade dos varejistas e investidores que se perguntavam que tipo de pessoa iria querer um computador, uma vez que somente as empresas tinham funcionalidades para eles. Steve Jobs dizia que o consumidor não sabe o que quer, até que mostremos a ele.

 

Esta meus amigos, é a verdadeira essência do marketing, da propaganda e da publicidade. Muitas pessoas acreditam que para se vender um produto inovador é preciso que este produto resolva questões cotidianas da vida dos consumidores. Eu digo que estas pessoas estão erradas. Basta criar algo, pagar para que alguém influente use que imediatamente uma nova tendência é criada e, após isso temos a onda de consumo.

 

Milhares de pessoas faziam fila nas portas das revendedoras da Apple quando o Iphone 5 surgiu. Porque isso? Porque virou tendência. Os consumidores viraram escravos das funcionalidades e agora não sabem mais viver sem elas.

 

No início deste artigo eu versava sobre a eficiência e eficácia do marketing, propaganda e publicidade certo? Pois bem, a propaganda não deve ser somente eficiente, sua prioridade é a eficácia. Pergunte a um cliente o que ele quer, que seu produto seja conhecido pelas qualidades dele, ou que seu produto venda que nem água no deserto e o faça ficar milionário da noite para o dia? É óbvio que ele vai querer ficar milionário da noite para o dia sem se preocupar com a qualidade, pois o dinheiro ainda fala mais alto.

 

Hoje em dia é mais comum as empresas contratarem a consultoria especializada de profissionais especialistas de mercado em Marketing. Não vou dar de bandeja a receita do bolo para os nossos concorrentes. Somente nossos clientes poderão usufruir deste trabalho que é realizado em alta performance.

 

A propaganda em nossos dias tem que ser feita com uma estratégia de marketing inovadora e eficaz e, sua publicidade tem que ser incisiva para que os resultados venham em tempo Record.

 

Que Deus nos abençoe e nos guarde. 

 

Fonte da Imagem: http://www.ganhedinheironohotmart.com.br/2014/03/marketing-multinivel-ou-marketing.html

 

Autor: Gleysson Salles

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