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O Negócio que mais cresce no Mundo em Rentabilidade

 

Eu imagino que todos os dias você compre e consuma algo. Todas as manhãs nos levantamos e vamos a padaria comprar nosso pãozinho francês, ou brioche ou qualquer outro item de padaria. A pergunta que eu te faço é a seguinte: “Alguém te paga por isso? Isto é, alguém te paga para você comer o pãozinho francês que você compra todos os dias?”. Claro que a resposta vai ser não.

 

Agora imagine se sua fidelidade a esta ou aquela padaria lhe rendesse alguns trocados? Levando em conta que comemos pão ou algum outro item da padaria todos os dias, certamente teríamos uma poupança interessante no final do ano hein? Ainda nesta linha de raciocínio, vamos supor que o dono da padaria lhe devolva 50% do que gasta na padaria. Certamente ao final do ano, calculando um consumo médio de R$ 10,00 (dez reais) por dia, você teria uma poupança de R$ 1.825,00 (Um Mil, Oitocentos e Vinte e Cinco Reais). Já dava um pacote turístico da CVC né? Se isso realmente acontecesse, suas férias estariam pagas.

 

Você entenderá em breve porque eu estou colocando esta hipótese “maluca”. Continue imaginando, e veja que esta “maluquice” se espalhou para todos os segmentos de comércio que temos em nosso país, ou seja, você foi comprar uma roupa e, sabe que 50% daquele jeans que você pagou vai te ser devolvido ao final do ano. Sabendo que um brasileiro médio consome aproximadamente R$ 1.200,00 (Um Mil e Duzentos Reais) com roupa por ano, volta pro seu cofrinho R$ 600,00 (Seiscentos Reais). Cada cafezinho, ônibus ou taxi que você pega, até mesmo a gorjeta que você dá, se voltasse 50% pra você, ao final do ano você teria uma grana e tanto não acha?

 

Voltando a vida real sabemos que isso não acontece, mas devia. Se você deixasse de comprar na padaria que sempre vai e os outros clientes fizessem o mesmo, o dono da padaria ia falir, mas se ele desse 50% dos lucros pra você ele provavelmente iria falir também. Agora, aposto que você não sabia que isso ocorre em alguns segmentos do comércio. Sim, eles pagam pela sua fidelidade. Vamos entender melhor isto.

 

Uma amiga minha sempre andava muito bem perfumada, e só usava perfumes de marca. Um dia tive curiosidade e perguntei se ela conhecia algum dono de perfumaria ou algo assim. Após ter dado uma enorme gargalhada ela me explicou. Uma empresa, destas de Marketing de Rede, ou Marketing Multi-nível (como prefira), a convidou para uma reunião e ela foi quando ficou sabendo que se tratava de perfumes. De fato o produto que esta empresa comercializava eram perfumes. Ocorre que, cada novo distribuidor que se cadastrasse nesta empresa, poderia adquirir os perfumes por menos da metade de seu preço de mercado. Ao final do artigo explico como isso pode ser possível.

 

Isto também ocorreu com meu cunhado que, após ter tentado diversos medicamentos e dietas para emagrecer não obtinha resultado. Ele então, foi convidado por uma destas empresas de Marketing de Redes para uma reunião. Nesta reunião ele aprendeu sobre este suposto produto milagroso que o faria emagrecer definitivamente em poucos meses. O produto não era muito caro, mas mesmo assim meu cunhado não tinha dinheiro para manter o tratamento (uso durante um determinado período do produto), quando disseram a ele que se ele se cadastrasse na empresa como distribuidor, ele pagaria apenas 34% do valor do produto. Não deu outra, ele se cadastrou imediatamente.

 

Este mesmo processo ocorre com produtos de nutrição, cosméticos, jóias e semi-jóias, perfumes e produtos para emagrecer. Se você estiver pensando que isso é coisa de americano e que acontece somente nos Estados Unidos se enganou, isso ocorre muito é aqui no Brasil e já fazem algumas décadas.

 

Empresas como Herbalife, Amway, Pierre Alexander, Hinode, UP, Mary Kay e tantas outras, já se instalaram aqui no Brasil a alguns anos e trabalham desta forma desde então. Agora, como eles conseguem vender os produtos de forma tão barata sem ter prejuízo? A resposta é mais simples do que possa parecer. Ocorre que a verba que toda a empresa destina a publicidade para seus produtos ou serviços, que compreendem veiculação de propagandas em jornais, rádios e televisão, estas empresas utilizam este dinheiro para baixar o custo de seus produtos, os quais já são produzidos em larga escala e, por isso, conseguem abaixar mais ainda o preço deles. As outras empresas que não produzem seu produtos, investem pesado em pegar o produto direto com o fabricante, independentemente do local do mundo aonde esteja localizada suas fábricas. Desta forma também o preço cai muito.

 

Pras pessoas comuns, ou seja, que não são cadastradas como distribuidores destas empresas, o preço do produto está de acordo com o preço de mercado, nem mais barato, nem mais caro, mas para aqueles que se cadastram pagando uma taxa (é claro) para serem distribuidores, conseguem pegar o produto a preço de custo e podem utilizar algo que iriam consumir de qualquer forma por um valor irrisório se comparado com o preço de mercado.

 

Neste momento você pode dizer que estas empresas são oportunistas e querem ganhar em cima das pessoas, mas tente pensar junto comigo. Para você conseguir perfumes a preço de custo, vai ter que abrir uma empresa, comprar uma loja e um ponto comercial, viajar para a fábrica que não fica no Brasil e pagar todos os impostos quando chegar com a mercadoria aqui. Após isso tudo vai ter custos com transporte, armazenamento, venda e pessoal. Se você possui dinheiro pra isso tudo bem, mas se é como a maioria dos consumidores e não tem condições de criar sua própria empresa para comprar do fabricante a preço de custo, se cadastrar numa destas empresas de marketing de rede é a melhor opção para não pagar os valores elevadíssimos que pagamos aqui no Brasil.

 

Agora, tem muitas pessoas que confundem o Marketing de Rede ou Marketing Multi-nível com a famosa Pirâmide Financeira. Primeiro de tudo, a estrutura piramidal está na maioria das empresas públicas e privadas do mundo. Por exemplo: a hierarquia de uma empresa funciona com o diretor em cima, logo abaixo dele 4 gerentes, abaixo dos gerentes 12 supervisores ou chefes de setor e, por fim, abaixo dos chefes de setor, 50 funcionários da área operacional. Se imaginar agora um diagrama de hierarquia vai ver que tem o formato de uma pirâmide. Completamente normal.

 

Por outro lado, o que não é normal é o modelo de pirâmide financeira, este é considerado crime no Brasil e, aqueles que divulgam e propagam o trabalho destas pirâmides financeiras para arrebanhar mais pessoas para baixo de si na organização, são co-participantes neste crime. Vou explicar como funcionam os dois:

 

A Pirâmide Financeira te promete um valor específico de ganho sobre cada pessoa que você conseguir fazer se cadastrar na empresa e, eles entrarão sempre abaixo de você. Neste caso, para ganhar dinheiro, você deverá incentivar aqueles que você trouxe para a empresa, para que façam o mesmo, ou seja, coloquem pessoas abaixo deles e, desta forma vai crescendo a pirâmide. O lucro advindo deste negócio vem do valor ou taxa de cadastro que cada pessoa deve pagar para fazer parte da empresa. A empresa não tem produto algum que se sustente e, algumas vendem mais do que tem para oferecer e, isto também configura pirâmide. E porque isso é ilegal? Por que num dado momento esta pirâmide não se sustenta e cai. Quem está em cima já ganhou bastante dinheiro e não sente o impacto, mas quem está lá embaixo, na base da pirâmide, provavelmente ainda não ganhou nada e não consegue colocar ninguém embaixo para ganhar. Investe e não tem o retorno. O Ministério Público já congelou os bens da empresa Telex Free por configurar pirâmide, vendendo mais de 1 milhão de pacotes VOIP (Comunicação via Internet) e tendo muito menos do que isso para oferecer.

 

De outro lado, o Marketing de Rede, apesar de você também ter de se cadastrar e pagar uma taxa para isso, quando você vira distribuidor, consegue comprar um produto – quase sempre de primeira necessidade – de uso contínuo, por um preço muito abaixo do mercado, tendo economia ao utilizá-lo e, podendo inclusive, revendê-lo para obter lucro. No MMN – Marketing Multi Nível, você também pode oferecer a oportunidade para outras pessoas, podendo colocá-las dentro da empresa abaixo de você criando uma pequena rede e, se a rede produzir, você ainda ganha sobre a produção destas pessoas. Desta forma, ganha a empresa, ganha você e também ganham as pessoas que escolheram se cadastrar como distribuidores consumindo o produto muito mais barato e/ou vendendo para tirar lucro para si. Com o MMN verdadeiro e legal, ninguém perde.

 

Seria ótimo mesmo, se o dono da padaria quisesse fazer isso, mas sabemos que nem todo o segmento comporta ser transformado num MMN sem ter prejuízo, a menos que produtos específicos ou pacotes sejam criados com este fim. Então até o padeiro iria se beneficiar.

 

Vamos aos números. Estatísticas mostram que o negócio mais rentável do mundo, o marketing de rede opera hoje mais de 20% do mercado mundial de vendas diretas. Isto significa que para cada 100 produtos ou serviços vendidos diretamente no mundo, 20 deles são por intermédio do Marketing de Rede. Nos Estados Unidos estima-se que mais de 50% das vendas diretas já sejam operadas através do MMN. E esta estratégia de mercado está atacando no segmento de mercado do momento que é nutrição e bem estar.

 

Pesquisadores observaram que a partir de 1946, a cada década uma nova tendência aparecia no mercado de consumo.

 

Nos anos 50 o foco do mercado estava voltado para produtos e serviços para bebês, o que impulsionou a indústria de alimentos infantis e fraldas descartáveis. O pós guerra havia trazido os Baby Boomers e a indústria apenas acompanhou a tendência.

 

Nos anos 60 com a busca pela praticidade explode o mercado dos fast foods e a indústria de brinquedos. Primeiramente a falta de tempo para todas as coisas, inclusive para comer fez com que as pessoas recorressem cada vez mais aos fast foods e, deixassem as crianças em casa com babás para dobrarem sua carga de trabalho. Isto ocasionou um aumento exponencial na compra de brinquedos, pois os pais se sentiam culpados por passar menos tempo com seus filhos e queriam recompensá-los de alguma forma por isso.

 

Nos anos 70 todos queriam um carro próprio e foi a vez da indústria automobilística crescer como nunca. Gigantes como a GM fixaram seus poderosos pés no mercado mundial em virtude do aumento na procura por veículos. Uma vez que as pessoas ganhavam mais dinheiro queriam também muito mais conforto e, nada como ter um carro recém saído da fábrica com cheirinho de novo.

 

Nos anos 80 temos o crescimento do mercado imobiliário e a febre dos eletrodomésticos. O sonho da casa própria passou a ser possível pois os bancos enxergaram que o mercado estava aquecido e, as pessoas com mais dinheiro agora, poderiam investir em suas casas. E, para o interior da casa os eletrodomésticos trouxeram comodidade e luxo.

 

Nos anos 90 o computador pessoal e a Internet atingiram o auge, originando uma indústria de um trilhão de dólares. Foi a primeira vez na história que um segmento atingiu tal marca. Steve Jobs e Bill Gates criaram uma indústria que antes era demandada somente por grandes empresas. Depois deles cada casa no mundo teria um computador e hoje praticamente cada pessoa tem um para si.

 

De 2000 até 2010 a indústria da cosmética e das plásticas comandava sozinha no topo do consumo mundial. Nunca antes foi tão importante parecer jovem e bonita. As mulheres viram a possibilidade de mudar em si aquilo que não gostavam e apostaram tudo o que tinham nas plásticas e nos cremes de rejuvenescimento.

 

De 2010 pra cá, a indústria da nutrição e do bem estar reina soberana movimentando quase dois trilhões de dólares por ano. As pessoas vislumbraram que poderiam alongar seus períodos de vida se alimentando bem e praticando esportes. Os suplementos alimentares e medicamentos para perder gordura e ganhar músculos explodiram no consumo mundial numa febre sem precedentes. Estima-se que até 2020 este mercado chegue a movimentar 8 trilhões de dólares por ano.

 

Em cada um dos períodos citados, quem teve acesso a informação, investiu e acreditou na indústria ficou milionário e criou alguns bilionários. Porém as doenças físicas e emocionais surgiram na mesma proporção e agora a demanda está relacionada ao físico (nutrição e bem estar).

 

Entendemos que, somente com o dinheiro como alvo final, os resultados são medíocres. As pessoas que conseguiram ter sucesso sempre pensavam em estar bem para ajudar seu próximo. Pense em qual marca você poderá deixar em seu tempo, em sua sociedade, busque uma causa benevolente e lute por ela, desta forma você será mais um a fazer parte deste seleto grupo de empreendedores de sucesso.

 

Com todos estes indicativos, a torta trilionária está sendo dividida ano a ano. E você? Já pegou a sua parte?

 

Sabemos que esta indústria não vai parar de crescer e, aqueles que investirem agora neste mercado em constante expansão, serão os felizes milionários da próxima década.

 

De qualquer forma, para dar certo com o marketing multi nível, a empresa deverá lucrar em cima de um produto de ótima qualidade, que seja de primeira necessidade e tenha um ótimo preço, sem contar – é claro – os resultados visíveis e em pouco tempo. Se estas quatro chaves para o negócio não estiverem em acordo não dará certo.

 

Que Deus nos abençoe e nos guarde.

 

Fonte da Imagem: http://dinheirama.com/blog/2012/09/13/dinheiramacast-como-ter-mais-rentabilidade-diante-dos-juros-baixos/

 

Autor: Gleysson Salles

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