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Os BRICS no Brasil

 

Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul se reúnem em Fortaleza a partir de hoje (14/07/2014) para que as grandes economias emergentes do mundo assinem um acordo. Este acordo servirá para a criação de um banco em comum e um fundo de reservas financeiras. Com o objetivo de auxílio mútuo para manter e acelerar o desenvolvimento de cada país.

 

A questão que fica é o receio de que as economias destes países sejam auxiliadas de igual forma, sem que nenhuma seja privilegiada ou prejudicada.

 

Analistas econômicos receiam que este banco dos BRICS e o fundo de reservas comuns, sirvam a interesses individuais e, possam cair nos direcionamentos de vontades políticas e, que acabem por não servir a seu propósito final.

 

Por enquanto ainda não se têm notícias de quem regulará ou fiscalizará tal fundo. Também não sabemos de quais reservas financeiras do Brasil este fundo será alimentado, afinal a dívida interna brasileira, que poderia ser uma das prioridades da economia nacional, continua a crescer desordenadamente.

 

É evidente que os investimentos em comércio exterior e as parcerias internacionais são interessantes economicamente para qualquer país que quer fazer girar sua economia. Porém, questões que envolvem saúde, educação e segurança pública, segundo a opinião dos economistas, podem gerar um impacto econômico a médio e longo prazo, muito maior do que as intenções de um fundo de reservas comum entre os países em desenvolvimento ou, emergentes, como preferir.

 

Quando o Brasil passar a ser signatário deste acordo, não teremos alarde e nem mudanças imediatas para a economia, porém, mais um ponto de investimento irá consumir o tesouro nacional e, o povo precisa ser informado quais os impactos reais para a economia interna, para as empresas, para a geração de novos empregos.

 

Precisamos ainda, saber quais ações estão previstas entre os países membros, para a utilização desta verba no sentido de beneficiar de igual forma as nações pactuantes.

 

Por outro lado, o receio pode dar lugar a expectativa e esperança de termos um poderoso comércio internacional totalmente aberto aos investimentos brasileiros. Importando e exportando matéria prima, produtos e serviços que possam auxiliar tremendamente nossa economia e, em médio prazo termos resultados favoráveis que possam ser mensurados e apresentados a população.

 

Que Deus nos abençoe e nos guarde. 

 

Autor: Gleysson Salles

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